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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Memorando de entendimento ACM-UEM

Presidente da ACM (Prof. Orlando quilambo) e Reitor da UEM (Prof. Filipe Couto)
A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e a Academia de Ciências de Moçambique (ACM) assinaram no dia 25 de Abril do presente ano, um memorando de entendimento com vista reger as relações de cooperação entre as partes, principalmente nas áreas de extensão, investigação científica, tecnologia e gestão administrativa.

À luz do memorando, entre outros pontos, caberá à UEM promover e incentivar a investigação, estudar as aplicações da ciência e da técnica nas áreas prioritárias do desenvolvimento e divulgar os seus resultados; realizar actividades de extensão e difundir a ciência e a técnica no seio da sociedade moçambicana, e sistematizar e valorizar as contribuições de outros sectores nas mesmas áreas; realizar acções de actualização de conhecimentos dos quadros e graduados de nível superior de acordo com o progresso da ciência e da técnica e com as necessidades nacionais.
A ACM terá a responsabilidade de expandir a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico do país com recurso aos quadros graduados da UEM; contribuir para a disseminação dos resultados da investigação científica e promover a publicação de trabalhos científicos produzidos pela UEM; promover conferências e eventos de outra natureza para efeitos de troca de experiência de assuntos académicos em diferentes áreas do saber.

Inauguração da Academia


A ACADEMIA de Ciências de Moçambique (ACM) funciona provisoriamente desde ontem nas instalações do Instituto Nacional de Segurança Social em Maputo. O novo espaço foi inaugurado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue, que no acto referiu acreditar que com as novas instalações, esta instituição académica cientifica irá melhor organizar-se e realizar as suas actividades, cumprindo de forma cada vez maior as suas atribuições e competências. “Estamos certos de que, com as novas instalações, a Academia vai consolidar a excelência que tem vindo a caracterizar as suas acções. Aliás, foi com muita satisfação e orgulho que nós constatamos que o espírito de entrega e abnegação tem marcado continuamente o trabalho realizado pela Academia de Ciências de Moçambique. Mesmo sem instalações próprias de vulto, cobrindo diferentes áreas de conhecimento” sustentou o Ministro Massingue.

A concluir desafiou aos membros desta instituição, “a nossa expectativa é de ver a nossa Academia de Ciências de Moçambique a priorizar e a realizar estudos concretos sobre questões e desafios da actualidade, com enfoque para a busca de soluções. Igualmente, esperamos ver da nossa Academia a emissão de opinião e pareceres independentes e cientificamente credíveis com base na evidência e no rigor científico, tendo em vista aconselhar o Governo, Parlamento, indústria e o público em geral”.

Por seu turno Orlando Quilambo, presidente da Academia de Ciências de Moçambique intervindo na ocasião, explicou que a ACM foi criada com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento da ciência e tecnologia em Moçambique, a Academia vai divulgar os avanços científicos nacionais e universais, prestigiar a investigação científica de excelência feita no país, bem como facilitar a coordenação entre os diferentes grupos de cientistas e potenciais utilizadores da ciência e tecnologia.